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quinta-feira, 3 de maio de 2007

@@@ Com a palavra, os acusados

Um enigma ainda desafia a história do Plano Real. Por que a insistência na valorização do real, em meio a três crises cambiais, entre o lançamento do plano, no segundo semestre de 1994, e a atropelada introdução do regime de câmbio flutuante, em janeiro de 1999?
Muitas respostas têm sido oferecidas a esta pergunta incômoda, mas nenhuma até agora foi convincente o bastante para deslindar o mistério. A última delas acaba de sair no recém-lançado livro do jornalista Luiz Nassif, “Os cabeças-de-planilha” (Ediouro, 320 páginas, R$ 39,90). A resposta de Nassif é das mais pesadas: o enriquecimento rápido e fácil de amigos e autores do plano.
“A razão é que, na partida, do Plano [Real], assim como Rui Barbosa, [os economistas do Real] não resistiram a, primeiro, dar a grande ‘tacada’ – expressão empregada pelo sócio e cunhado de Rui Barbosa, Carlito, e de uso corrente no mercado nos anos 1990, que serve para definir oportunidades únicas de enriquecimento fácil”, escreve Nasif.”

José Paulo Kupfer / no mínimo

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