Relaxa e Goza Brasil!

Relaxa e Goza Brasil!

terça-feira, 24 de abril de 2007

@@@ Trabalhadores tentam resistir a ‘onda de ataque’ a direitos


“Facilitar troca de CLT por PJ, restringir benefícios do INSS, limitar direito de greve. No Congresso e governo, planos atacam direitos. Para centrais, trabalhador corre ‘perigo’. Ministro do Trabalho diz que é preciso ‘competência’ para resistir.


A tentativa do ministério do Trabalho e das centrais sindicais de legalizar as entidades para torná-las legítimas representantes jurídicas dos interesses dos trabalhadores ocorre num momento em que a classe vive situação delicada e precisa mesmo de ajuda. Se o confronto entre capital e trabalho fosse uma luta de boxe, não seria exagero imaginar que, no Brasil atual, o segundo está nas cordas, acuado, com dificuldade para evitar os golpes do primeiro e manter-se de pé, sem ir a nocaute.No governo e no Congresso, prontos ou ainda em gestação, diversos planos avançam contra os direitos dos empregados de empresas ou do setor público. Liberar o patrão para demitir funcionário registrado e recontratá-lo como prestador de serviço, sem FGTS e 13º, por exemplo. Dificultar o acesso a benefícios da Previdência. Limitar o direito de greve de funcionários públicos. Usar dinheiro do trabalhador para socorrer fazendeiros endividados cujo currículo de pagadores sugere que a operação seria mais uma doação.”


André Barrocal / Carta Maior
Jornada contra “apagão de direitos”
Centrais sindicais se mobilizam contra emenda 3; para CUT, medida representa uma “profunda reforma trabalhista
“A exemplo do que ocorreu no último dia 10, o repúdio dos trabalhadores à Emenda 3 ficou evidente nessa segunda-feira (23). Sindicatos de trabalhadores de diversas centrais sindicais promoveram atos e paralisações em todo o país, para pressionar o Congresso a não derrubar o veto presidencial à emenda.
Em São Paulo, os condutores de ônibus e os metroviários realizaram uma paralisação quase total, das 4 às 6 horas da manhã. "O movimento obteve sucesso completo. Todos os setores cruzaram os braços, desde os trens até a segurança. A população foi esclarecida e compreendeu os perigos da Emenda 3", afirma o secretário de comunicação do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Manuel Xavier, que, ao contrário do que foi noticiado na imprensa corporativa, afirma que a situação nas estações de metrô foi tranqüila durante a paralisação.
No Rio Grande do Sul, o movimento teve adesão de cerca de 3 mil metaloúrgicos. Próximo a Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, trabalhadores bloquearam a rodovia BR 386. Em Porto Alegre e Caxias do Sul, ocorreram atos diante de fábricas.”
Renato Godoy de Toledo / Brasil de Fato